Frutos do Sínodo Amazônico: Ministérios laicais para uma Igreja com rosto amazônico

Nesta quarta edição da série Frutos do Sínodo Amazônico, apresentamos passos concretos para fortalecer e expandir os ministérios laicais.

Por Comunicaciones

Gigliane Leite, agente de pastoral no Brasil, conta como as comunidades têm um “estilo de ser Igreja”, onde mulheres e homens assumem seu papel de batizados através da Escola de Teologia.

“Não apenas novos padres são formados, mas também leigos e leigas; eles são frutos dessas escolas e nós respiramos, ousamos e estamos em resistência para que mais mulheres e homens possam estar nas comunidades evangelizando”, porque “vivemos nossa fé junto com as comunidades”.

Esta leiga da Amazônia brasileira menciona vários grupos que assumem esta tarefa: “grupos de rua, círculos bíblicos, grupos de reflexão”, que vão junto com o povo “fortalecendo nossa fé”.

Ministerios instituídos

Dom Rafael Cob, Bispo de Puyo, Equador, ressalta que “respondendo ao que o Sínodo Amazônico nos disse para conferir ministérios, o Papa Francisco com seu motu próprio Spiritus Domini dá permissão aos bispos para conferir ministérios laicais às mulheres”.

Portanto, respondendo à necessidade que temos na Amazônia, “temos comunidades que carecem da presença de padres e de religiosas, por isso as mulheres preparadas como catequistas e que têm uma formação para acompanhar as comunidades puderam receber ministérios, como nós fizemos”.

O prelado recorda que na paróquia de Montalvo, na Amazônia equatoriana, ele conferiu o ministério à mulheres indígenas para que “a presença de Jesus Eucaristia estivesse presente nas comunidades e nas celebrações da Palavra, o corpo de Cristo pudesse ser compartilhado por estes ministros da Eucaristia e da Palavra”.

Sobre a Campanha

Frutos do Sínodo Amazônico é uma campanha criada pela Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM), a Conferência Eclesial da Amazônia (CEAMA), o Conselho Episcopal da América Latina e do Caribe (CELAM), a Confederação Latino-Americana e Caribenha de Religiosos (CLAR) e Cáritas da América Latina e do Caribe. Ela apresenta os avanços concretos do Sínodo Amazônico, a partir de histórias e testemunhos concretos de várias pessoas de diferentes instâncias, núcleos temáticos e jurisdições amazônicas.

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