O núcleo de comunicação da Rede Eclesial Pan-Amazônica REPAM Venezuela celebrou o Encontro Nacional de Comunicadores Amazônicos, um espaço que reuniu delegações provenientes da Diocese de Guasdualito, Vicariato Apostólico do Caroní, Arquidiocese de Ciudad Bolívar, Diocese de El Tigre, Diocese de Maturín, Vicariato Apostólico de Puerto Ayacucho e Diocese de San Fernando de Apure.
Por: Equipe de Comunicações da REPAM Venezuela
As referências em comunicação contribuíram com a riqueza de suas experiências locais e com o compromisso de suas comunidades de continuar construindo uma Igreja com rosto amazônico a partir da comunicação para a transformação. Contou-se também com o apoio e a participação da Secretaria Executiva da REPAM, na pessoa de Oscar Téllez, que viajou desde a Colômbia para acompanhar esta atividade.
Durante três dias, comunicadores, lideranças comunitárias e equipes pastorais compartilharam suas experiências, refletiram sobre os desafios atuais e fortaleceram suas capacidades para dar voz às realidades amazônicas. O encontro tornou-se um verdadeiro espaço de sinodalidade e comunhão de ideias e práticas. Foram abordados temas como o poder da comunicação na defesa do território, o uso de novas tecnologias, a identidade gráfica da REPAM e a importância de narrar com propósito e esperança. Cabe destacar que um dos espaços formativos foi realizado em aliança com a Rádio Fé e Alegria e a Extensão Social da Universidade Católica Andrés Bello – UCAB, constituindo uma oportunidade para seguir tecendo redes em espaços educativos e acadêmicos.
Para além das oficinas e dos espaços formativos, o encontro foi também um lugar de espiritualidade e fraternidade. A oração, os círculos da palavra e a celebração da Eucaristia marcaram o ritmo das jornadas, recordando que a comunicação amazônica não é apenas técnica, mas também missão e compromisso com a vida. Os participantes reafirmaram a necessidade de construir narrativas que deem visibilidade às lutas e aos sonhos dos povos amazônicos, e de projetar uma comunicação que seja ponte de justiça socioambiental, cultura do bom trato e esperança compartilhada.
Este encontro deixa semeada a certeza de que a comunicação amazônica é um caminho de transformação, capaz de unir territórios, comunidades e vozes em defesa da Casa Comum.